Isabel Horta Correia e Pedro Teles são os dois investigadores cujo trabalho sobre a resposta económica à pandemia foi acrescentado mais recentemente à página à página Análises da Economia Portuguesa em Tempos de COVID-19.
Em tempos de incerteza económica como os que o mundo agora enfrenta, durante uma pandemia que obrigou vários sectores a uma paragem abrupta e abrandou o crescimento económico, deve ser o papel dos investigadores em economia colaborar com e informar o discurso político e de políticas com a sua experiência e conhecimento. Os investigadores da CATÓLICA-LISBON em economia, finanças, comportamento do consumidor e outras áreas relevantes têm feito precisamente este trabalho, integrado pelo recém-lançado PROSPER - Center of Economics for Prosperity na página Análises da Economia Portuguesa em Tempos de COVID-19.
Nesta página, os leitores podem encontrar conclusões dos peritos da CATÓLICA-LISBON sobre uma variedade de temas relevantes durante a pandemia, incluindo análise económica em Portugal, inquéritos sobre o comportamento dos cidadãos portugueses durante este período, e recomendações de políticas que têm em conta dados recentes e a vanguarda do conhecimento científico em cada área.
Recentemente, a renomada economista Isabel Horta Correia participou numa coluna composta para a VOX CEPR por um grande grupo de macroeconomistas. Organizada por John Hassler, Per Krusell, Morten Ravn e Kjetil Storesletten, esta coluna, entitulada “Economic policy under the pandemic: A European perspective”, delineia alguns princípios que deverão orientar a política económica doméstica, como a necessidade de os governos aumentarem as transferências económicas para os grupos vulneráveis. Os abaixo-assinados ainda apelam a uma estratégia unificada na Europa para a gestão de dívidas públicas.
Pedro Teles também tem cooperado com outros investigadores europeus. No artigo “COVID-19 economic crisis: Europe needs more than one instrument”, também publicado na VOX CEPR, Pedro Teles e coautores descrevem uma estratégia multi-instrumento que lhes parece ser a mais eficiente no sentido de complementar a decisão do Banco Central Europeu de lançar um programa de compras de emergência pandémica. Os seus objetivos? "Partilhar o custo da crise COVID, ajudar os Estados-membros a pedir empréstimos a longas maturidades e com juros baixos, e relançar a UE após a crise."
Pode continuar a acompanhar o projeto do PROSPER dedicado ao COVID-19 aqui.
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