O indicador específico de perceção de posição na sociedade foi aferido nos estudos do Observatório da Sociedade Portuguesa, realizados entre outubro de 2015 e março de 2019. A análise dos seus resultados permite apresentar a evolução deste indicador entre outubro de 2015 e março de 2019 (Figura 3).
À semelhança do observado em estudos anteriores realizados pelo observatório, em março de 2019 a maioria dos participantes localiza-se em torno de uma posição central na escala da sociedade (59.7%), 16.4% perceciona-se no extremo inferior da sociedade e 23.9% no extremo superior da sociedade.
À semelhança do observado em estudos anteriores do observatório, os participantes que se posicionam no extremo superior da sociedade revelam níveis médios superiores de felicidade global e de satisfação com a vida no geral (M = 7.72; DP = 1.19 e M = 7.59; DP = 1.15, respetivamente) que os respondentes no extremo inferior da sociedade (M = 5.57; DP = 2.20 e M = 5.40; DP = 2.15, respetivamente).
Em comparação com os resultados obtidos em março de 2018, no presente estudo há uma proporção ligeiramente maior de participantes que se posicionam no topo da sociedade (21.8% em 2018 versus 23.9% em 2019), uma proporção idêntica de participantes que se posicionam em torno de uma posição central (59.6% em 2018 e 59.7% em 2019), e uma proporção ligeiramente menor de participantes que se posicionam na base da pirâmide (18.6% em 2018 para 16.4% em 2019).
Os resultados dos estudos que aferem este indicador específico podem ser consultados em detalhe em baixo: